Nossa construção é perpassada por todas as instituições que nos cercam (família, esporte, escola, música, cidade, país, etc…).
Instituições são as formas de organização em nossa vida coletiva, não necessariamente representadas por lugares físicos, mas organizações que constituem normas, regras, preceitos, crenças e costumes.
Compaixão é uma habilidade cada vez mais valorizada e transformadora, contribuindo para grandes mudanças.
Sim, consideramos compaixão uma habilidade. Isso significa que pode ser aprendida e treinada.
Ano que começa, momento de vida nova, promessas novas, momento de começar. Entretanto, há de se perguntar que planos são esses. Seriam eles planos intrínsecos ou planos “feitos por outros”? O que é realmente autêntico em meio a tudo isso?
A verdade é que muitas de nossas aspirações não nos pertencem, foram expectativas criadas por outras pessoas ou por nossa própria cultura.
Contratações empresariais sempre me incomodaram muito.
Trabalhado na área de recrutamento e seleção, aprendendo metodologias, fazendo cursos de certificação de testes e intermediando os dois lados da história (contratante e contratado), sempre me incomodei com o fato de ser tudo testado e avaliado a certa distância, por um pedaço de papel que chamamos de currículo ou por testes que, em realidade, não dirão se a pessoa é realmente apta para aquele cargo ou não.
Ainda não sei dizer se existem destinos traçados ou a vida é uma grande obra do acaso. Independente de qual seja, ou se são as duas coisas ao mesmo tempo, o tema “sentido” e “gerenciamento de energia”, novamente aparece, em outro formato, no livro How Remarkable Women Lead, escrito por Joanna Barsh e Susie Cranston.
Nas últimas semanas movimentos cada vez mais fortes de direitos das mulheres têm tomado força e forma em nosso país. Movimentos que já se desenham há alguns anos, como o Think Olga, ganharam mais força com campanhas como #meuprimeiroassedio, viabilizada após comentários esdrúxulos na internet feitos a respeito de uma participante de apenas doze anos do MasterChef Junior.
O que causa maior espanto, além do comentário, é a quantidade de outros comentários e de pessoas que pensam isso ser normal. Os movimentos feministas têm tomado corpo, tanto com mulheres como com homens feministas. Essa é uma luta antiga e, talvez seja importante diferenciar dois termos importantes: igualdade e equidade.
As afrontas à humanidade são tantas diante de nossos olhos que fica difícil começar a falar de alguma delas.
Atentado terrorista em Paris, rompimento da barragem em Mariana (MG), o projeto de lei de Eduardo Cunha sobre aborto, as questões geradas pela prova do Enem, a possibilidade do Brasil realmente liberar as sementes Terminator, imigrantes perdidos pelo mundo fugindo de mais uma guerra estúpida iniciada por grupos extremistas.
Um estudo feito nos Estados Unidos revelou que uma entre cada dez pessoas pesquisadas usou o celular para enviar mensagens durante o ato sexual.
Esse dado, embora curioso e até engraçado, mostra que os celulares, e em especial os smartphones, tornaram-se um item indispensável na rotina do ser humano moderno.
Determinadas sensações e comportamentos podem inclusive indicar um quadro de vício no uso desses aparelhos.
Superar limites não significa necessariamente ultrapassá-los. É preciso criar condições para, em vez de ultrapassar, expandir os limites, preenchendo espaços, fortalecendo estruturas e criando condições para ir mais longe.
Esse conceito se aplica na vida assim como no esporte. Toda expansão exige preparação para que não haja danos (físicos no esporte ou psicológicos na vida). De fato, a correria do dia a dia leva muitas pessoas a ir além de seus limites sem que tenham condições para isso, seja no trabalho, nas obrigações com a família ou consigo mesmas.
Barreiras são ultrapassadas mas é uma questão de tempo para que “lesões” como ansiedade e depressão apareçam. A psicoterapia pode ser um caminho de fortalecimento da mente para ajudar as pessoas a expandir seus limites sem se machucar psicologicamente.
Accountability, um conceito ligado a ética e transparência nas organizações, possui uma dimensão que vai além do profissional: um processo interno, pessoal, de prestação de contas a si mesmo e responsabilidade pelas próprias escolhas.
Neste novo podcast, a psicóloga e coach Daniela de Oliveira comenta esse aspecto pouco explorado do accountability.
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