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Os sentidos e o sentido da vida

Segundo Viktor Frankl, o sentido da vida difere de uma pessoa para outra, de um dia para outro, de uma hora para outra.

O que realmente importa não é o sentido da vida em sua generalidade, mas os sentidos específicos que damos a cada momento.

Apesar dos caminhos de nosso cérebro ainda serem mais desconhecidos do que conhecidos, algumas coisas sabemos sobre como criamos significados e sentidos.

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Algumas estruturas cerebrais participam ativamente na maneira como absorvemos informações no mundo.

 

Tom Wujec, designer que trabalha com grupos em resolução de problemas e inovação, diz que o processamento do mundo começa através de nossos olhos.

 

E então, muitas outras estruturas entram em ação. Uma delas é a corrente ventral, responsável por reconhecer o que é um objeto.

Então, ao olharmos para uma mesa e a reconhecermos como mesa, ou olharmos para nossa mão e a reconhecermos como uma mão, é a corrente ventral que está em ação.

Logo depois entra em ação uma área chamada corrente dorsal, que localiza aquilo que já foi identificado no espaço em que está e cria um mapa de localização.

Em um terceiro momento o sistema límbico entra em ação. Essa é uma parte muito antiga de nosso cérebro e é responsável por sentir.

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O sistema límbico é a parte do cérebro que nos faz reagir emocionalmente a algo que vemos, como, por exemplo, sentir medo ao ver uma cobra.

 

A combinação desses centros de processamento nos ajuda a criar sentidos de maneiras muito diferentes.

Por exemplo, ao vermos informações espalhadas e um desenho de facilitação gráfica, a probabilidade de guardarmos a informação é maior do que ao lermos um texto, pois ativa partes diferentes do cérebro e nos conecta à emoção.

O sistema límbico é ativado quando vemos movimentos e cores. Também detectamos padrões e formas.

O que isso significa? Que criamos sentido através de uma posição interrogativa daquilo que vemos.

Ou seja, ao tentarmos nos comunicar podemos usar imagens, fazer com que elas sejam interativas para podermos nos engajar mais e expor a informação mais tempo para as pessoas.

 

Tom Wujec defende que essas técnicas podem ser usadas de diversas formas para resolução de problemas.

Uma das maneiras é desenhar um planejamento estratégico em uma parede, para que todos vejam tudo o que se pensou, para tentar traçar um sentido de todos os componentes de um planejamento estratégico.

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Então, coletivamente e colaborativamente, as pessoas podem construir uma imagem, um modelo compartilhado em que podem concordar.

 

Em um ambiente de realidade aumentada ou realidade virtual, podemos interagir e calcular dados precisamente, encontrar informações e ilustrar com imagens.

Fazendo o invisível visível, facilitamos o acesso a diferentes ângulos de uma mesma situação, criamos diferentes perspectivas e nos abrimos para sermos afetados e criarmos sentidos em diferentes momentos.

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