Raiva
Hoje em dia, sempre que ouvimos a palavra raiva lembramo-nos de um boneco quadrado, baixinho, meio atarracado e que literalmente explode a cabeça quando fica nervoso.
Graças à Pixar (com seu desenho Divertidamente) e ao nosso desejo de antropomorfização, conseguimos dar um aspecto humanizado a esse sentimento.
Um dos nossos mais importantes afetos inatos, também é um dos nossos sentimentos mais incompreendidos.
Por vezes revela excesso de stress e é um dos pontos finais de outros afetos negativos, como stress, vergonha, medo, nojo, etc.
Alguns pesquisadores dizem que a raiva é resultado direto de excesso de stress.
Existe um processo cumulativo, as coisas podem estar ocorrendo bem, mas um evento após o outro começa a nos empurrar para o limite.
Eventos que isolados seriam facilmente gerenciáveis, mas quando acumulados podem levar à raiva.
Conhecida como um sentimento contagioso, a raiva pode se espalhar.
É provável que quando estamos perto de uma pessoa com com esse sentimento, nosso nível de stress aumenta (e também nossa probabilidade de senti-la).
Ela pode fazer as pessoas se sentirem fortes e empoderadas para buscar seus objetivos. Por outro lado, também pode estimular pessoas a defender causas radicalmente.
Todos nós sentimos raiva e podemos lidar com ela de inúmeras maneiras.
Muitas pessoas engolem o sentimento e continuam a acumula-lo. Outras simplesmente a extravasam. Entretanto, ambas as abordagens continuam cultivando o sentimento.
Para lidar com ela precisamos primeiro reconhecê-la em nós. Cada um tem uma maneira de fazê-la em si e é importante saber como ela começa.
Todas as emoções são construídas no corpo e tem seus significados. Assim, podemos trabalhar no corpo para tentar entender e gerenciar a raiva.
Essas técnicas podem incluir meditação, meditação ativa, movimento autêntico, práticas como Tai Chi Chuan, relaxamento de Jacobson, ouvir música, etc.
O velho ditado: “pensar antes de agir” também funciona nestes casos.
“Re-significar” o problema ou conflito.
Isso pode ser feito quando olhamos para a situação de outras perspectivas, ampliando nosso ponto de vista. Pesquisas recentes mostram que ter uma perspectiva mais distanciada e imparcial pode reduzir a raiva.
Encontrar maneiras de se distrair e voltar a atenção para outros tópicos que sejam mais agradáveis também podem funcionar para não ficarmos ruminando a respeito de algo que tenha tirado nossa paciência.
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