O poder do sorriso
Qual o poder de um sorriso?
Ron Gutman fez uma revisão de pesquisas feitas sobre o sorriso.
Alguns resultados foram surpreendentes, como o fato de que a medida do sorriso de um jogador de beisebol poderia prever a extensão de sua vida.
Em uma análise das fotos dos jogadores, aqueles que não sorriam viveram em média sete anos menos do que aqueles que sorriam.
Uma boa notícia: todos nós nascemos sorrindo, inclusive sorrimos até mesmo antes de sair da barriga de nossas mães. As novas tecnologias 3D permitem ver que os bebês em desenvolvimento parecem mesmo sorrir.
Estudos conduzidos por Paul Ekman em Papua, Nova Guiné, mostraram que até mesmo membros de tribos que não tinham conexão com o mundo ocidental atribuíam as mesmas descrições de situações para sorrir que nós.
Sorrisos verdadeiros são utilizados por nós para expressar alegria e satisfação.
Vygotsky dizia que as emoções contagiam e podem ser compreendidas como produto de uma dinâmica complexa de interações sociais e culturais.
Neste sentido, pesquisas feitas na Suíça demonstram que é difícil permanecermos raivosos quando nos encontramos rodeados por pessoas sorrindo.
Gutman diz que sorrir é evolucionário e reprime o controle que geralmente temos dos músculos da face.
Imitar um sorriso e experimentá-lo em nosso corpo pode nos ajudar a entender se o sorriso é verdadeiro ou falso, assim podemos tentar entender a emoção daquele que sorri.
Estudos recentes da neurologia mostram que sorrir estimula o sistema de recompensa do cérebro.
E por conta disso há influência direta também sobre nossa qualidade de vida.
Entretanto, existe a diferença entre um sorriso verdadeiro e um sorriso falso.
Sorrisos, assim como qualquer expressão de sentimentos, devem ser coerentes com aquilo que sentimos.
Provavelmente é importante pensarmos como podemos movimentar nossas vidas em direção a mais sorrisos e à construção de relações compreensivas.
Aproveitando o clima de ano novo, quem sabe essa não seria uma boa meta para 2017?
Write a Comment