O amor e a busca pela felicidade

O amor e as questões enfrentadas nos relacionamentos amorosos sempre nos despertaram grande interesse.

Somos curiosos e sabemos que na maioria das vezes, relacionamentos não são fáceis.

O que será que acontece quando nos apaixonamos? Que forte dor é essa que enfrentamos numa separação?

São experiências que atravessamos mas que temos dificuldade em compreender.

Claro que esses temas repercutem de forma diferente na vida de cada um, mas vamos pensar um pouco sobre o que temos em comum.

O amor é uma experiência na qual podemos ter uma transbordante sensação de prazer. 

Mas Freud diz que a busca pela felicidade por meio do amor é fracassada, pois é justamente quando amamos que estamos mais indefesos contra o sofrimento.

Nos sentimos desesperadamente infelizes quando perdemos nossa pessoa amada ou o amor que ela vinha nos dedicando.

A paixão, para Freud, se encontra entre as doenças narcísicas. É quando buscamos alcançar nossa completude através de um “outro” idealizado.

As relações amorosas têm como modelo as experiências vivenciadas na infância, e por isso não revivemos só os amores e os cuidados, mas também o sofrimento e o sentimento de desamparo.

Ainda segundo Freud:

A busca pelo amor é uma tentativa de retornar à sensação ilusória de onipotência e completude vivenciada em nossa relação materna, ou com algum outro primeiro cuidador.

 

Temos que descobrir por nós mesmos qual o caminho a ser seguido na busca pela felicidade.

Isso é uma questão de quanta satisfação real devemos esperar do mundo externo, de até onde podemos ser levados a fim de nos tornarmos independente dele e, por fim, da quantidade de força que temos disponível para alterar o mundo e adaptá-lo a nossos desejos.