A química do amor e o cérebro
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
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Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
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E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
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Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
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Vinicius de Moraes
Amor e paixão. Experiências singulares na vida de todos nós, seres humanos, e que tem a capacidade de nos fazer sentir as criaturas mais sublimes ou os mais malfadados dos seres do universo.
O que acontece conosco quando nos apaixonamos?
Helen Fisher e seus colegas estudaram o cérebro de pessoas apaixonadas e pessoas que tiveram seus corações partidos.
Em todas as sociedades estudadas por antropólogos, há formas e sinais de amor, o que nos faz acreditar que a capacidade de amar seja inerente ao ser humano.