A Constelação Familiar, a partir da reconstrução do contexto familiar de uma pessoa, ajuda a encontrar respostas para questões difíceis, como por exemplo:
• Quais são os mecanismos inconscientes que geram comportamentos indesejados e como superá-los?
• Como quebrar círculos viciosos que prejudicam as relações familiares, profissionais e sociais?
• Como perceber e agir sobre situações que causam dor, medo, angustia, dúvida e ausência de amor?
Desenvolvida pelo terapeuta alemão Bert Hellinger, a Constelação Familiar possibilita uma nova percepção a respeito de questões que incomodam e bloqueiam nosso desenvolvimento pessoal, mesmo quando não temos consciência delas.
Muito bloqueios e dificuldades pessoais tem origem em questões vividas por membros da família, estejam eles ainda vivos ou não.
Em razão do contexto e da consciência familiar, situações indesejadas são incorporadas inconscientemente por nós ou por outros membros da família próximos a nós, passando assim de geração a geração.
A Constelação Familiar revela o invisível que atua em nossos comportamentos, e mostra que é possível mudá-los quando eles nos são prejudiciais.
Algum sofrimento, sentimentos de perda e outras situações das quais não temos consciência por não tê-las vivido diretamente são, em alguma medida, transmitidas a nós por nossos familiares.
Percorrendo nossa história e de nossa família, o trabalho de Constelação Familiar ajuda a encontrar e remover bloqueios nos fluxos de energia e de amor.
Como funciona?
Existem duas maneiras de se fazer a Constelação Familiar: em grupo ou individualmente.
Em grupo:
O participante pode trazer um tema, e assim ele será um “constelado”.
Ele pode também participar sem apresentar um tema, e desta forma será um “ouvinte”.
Individualmente:
São feitos exercícios de percepção como forma de substituir o grupo de “ouvintes”.
Existem muitas dúvidas a respeito da Constelação Familiar. Veja a seguir as mais frequentes:
A Constelação familiar tem relação com alguma religião?
Não. Bert Hellinger estudou algumas teorias psicológicas para estruturar essa abordagem. Segundo ele, seu trabalho tem embasamento fenomenológico.
É possível constelar algo não relacionado à família, como um problema de saúde ou no trabalho?
Sim. Pode-se levar para a Constelação Familiar qualquer tipo de tema. Um exemplo disso é que a abordagem já é utilizada em escolas, empresas e até no meio judiciário.
É necessário trazer os familiares?
Não. Trazer ou não familiares fica a critério de cada pessoa. Em alguns casos específicos, como questões conjugais, é incentivada a presença do casal.
É preciso conhecer histórias de avós e bisavós?
Não. Além de não haver necessidade, muitas vezes o constelado pode acabar compreendendo alguma história que até então não conhecia.
Depois de feita uma Constelação Familiar, quando se pode fazer outra?
Não há uma regra para isso. A indicação é que, em princípio, a pessoa espere alguns meses para constelar novamente, pois muitas vezes a constelação tem um tempo próprio para reverberar e revelar seus efeitos.
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Leonardo Falcão - Psicólogo
Formado em Constelação Familiar pelo IDESV
Pós-graduado pela UNIFESP e Universiteit Van Amsterdam
