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medo

Medo

Uma resposta vital a perigos físicos e emocionais.

Se não sentíssemos medo, não poderíamos nos proteger de muitas ameaças legítimas. Entretanto, muitas situações estão longe de ser ameaçadoras para nossas vidas e, mesmo assim, ele nos invade.

Traumas e experiências ruins que tivemos podem acionar o medo em nós, e de maneiras difíceis de lidar.

A exposição aos nossos próprios demônios é ainda o melhor remédio.

medo
O medo causa alterações metabólicas e mudança no funcionamento de nossos órgãos.

 

Temos alterações anatômicas significativas diante de uma resposta de medo.

Muitas pessoas, por exposição excessiva a situações que entendem como ameaçadoras, ficam engessadas nesta distorção de forma anatômica.

 

O medo é facilmente confundido com ansiedade, mas os dois devem ser distinguidos.

A ansiedade é o resultado de ameaças percebidas como incontroláveis ou inevitáveis. Medo é uma resposta de sobrevivência que foi preservada em nossa evolução por gerar respostas apropriadas.

Em nossos ancestrais, o reflexo de fuga ou luta era necessário para nos proteger das ameaças do ambiente.

Hoje, no entanto, nossos medos têm mais ligação com nossas emoções do que com ameaças em nosso ambiente.

 

Quando sentimos medo liberamos cortisol e adrenalina em nosso sistema.

Ao nos engessar no medo, podemos mudar a arquitetura de nosso cérebro, assim como alteramos também o controle dos nossos impulsos.

Alguns autores dizem que a presença de medos obsessivos em nossas vidas é um indicativo de que estamos compensando algum conflito particular que eles representam. Por isso a importância do autoconhecimento.

O medo, por outro lado, pode ser também positivo. Quando encaramos nossos medos de frente podemos encontrar capacidades desconhecidas e mostrar lados de nós mesmos que estavam escondidos.

 

Alguns estudos demonstram que temos a tendência a executar melhor uma tarefa quando o desafio é aumentado até certo nível.

Pouco desafio ou um desafio exacerbado fazem com que nossas capacidades em cumprir uma tarefa sejam degradadas.

É o que conhecemos no esporte como Teoria do U invertido. O pico de performance depende não apenas da pessoa, mas da habilidade envolvida.

Entender como fazemos o medo em nós, de que maneiras lidamos com os medos no nosso dia-a-dia e como podemos maximizar nossas capacidades diante de nossos medos são questões que podem ser vislumbradas em um processo terapêutico.

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